Dica: Presente de Natal – Brinquedos de Madeira

Aqui em casa eu dou preferência para brinquedos de madeira. Não são brinquedos ao estilo Montessori, mas são brinquedos considerados pedagógicos.
Alguns comprei para a Stella, outras para a Victoria, mas a verdade é que ambas brincam com todos, cada uma de uma forma, e muitas vezes de maneira bem diferente do que eu imaginava…

Listo aqui os brinquedos que “deram certo” aqui em casa e tem um preço acessível. As imagens são de produtos a venda, e você pode clicar no nome do produto para ser direcionado ao site através de links afiliados.

O aramado acrobático (básico) foi o primeiro que comprei. O meu não é esse modelo, mas a idéia é a mesma. Stella tinha mais de dois anos quando comprei e me chamou atenção pois ela ficou um bom tempo brincando com ele na loja enquanto eu fazia compras. Não tive dúvida em levar depois disso! Haha. Hoje, Victoria brinca com esse brinquedo mesmo tendo apenas um ano e quatro meses.

O aramado triangular é um pouco mais trabalhoso para uma criança tão pequena, mas é uma boa opção pois, provavelmente, será mais interessante ao longo do crescimento. Esse tipo nós não temos aqui. Tenho apenas o bem simples e um mais elaborado.

O aramado montanha russa é mais elaborado. Esse é bem parecido com o que tenho em casa. Stella brinca de vez em quando. Foi mais popular na primeira semana. Depois ficou de lado. Victoria tenta brincar, mas parece se perder nas curvas ainda.

Também existe um aramado estilo montanha russa com desenhos e tal. Mas eu acho que quanto menos distração, melhor…

Os pinos de encaixe foram um sucesso por aqui! Embora eu tenha tentado fazer com eles uma brincadeira de “resta um”, as menias usavam para fazer torres, colocar e tirar formando diferentes formas e, como tudo aqui em casa, até passou a fazer ´parte da casa da Polly. Tudo aqui é Polly Pocket. Aí também?

Essa torre de encaixe eu confesso que não tenho. Ou melhor, tenho, mas na versão plástico. Na versão plástico Stella usou muito e Victoria brinca também. Mas ainda não consegue colocar na ordem certa. Hehe.

Por último, a chamada prancha de seleção. Eu não tenho essa, mas tenho uma parecida. As meninas adoram. Além do encaixe em si, essas peças se tornam casinhas, prédios, castelos. Stella cria vários mundos…

Se você é como eu que adora um brinquedo de madeira mas não gosta de pagar uma fortuna por eles, esse post é pra você. Com exceção da montanha russa, os demais são super em conta!
Espero ter ajudado a sua busca por presentes nesse Natal!

Gravidez: Enxoval de Bebê Importado

Sabe quando aquela blogueira famosa ou aquela amiga rica foi para a Disney e você ficou morrendo de inveja do enxoval lindo que ela comprou enquanto estava lá? Pois bem. Saiba que você pode ter seu enxoval de bebê importado, por redirecionamento.

Viu? Seus problemas acabaram! Hahahah. Ok. Não acabaram. Mas você pode fazer quase as mesmas compras que elas fizeram sem sair de casa. Do que você precisa? Dinheiro! Sim. Dinheiro. Disso não tem como fugir. 😦

Uma amiga fez o enxoval fora e eu fiquei babando. Então, ela me indicou uma pessoa que trabalha com redirecionamento de compras no exterior e fui atrás das informações. Depois de seguir alguns passos (e confirmar o sexo do bebê, claro!), decidi encarar a aventura…

[Quer saber o que “tem que ter” num enxoval de bebê? Então clique aqui!]

Primeiro: pesquisei as possibilidades de comprar Carter’s** no Brasil e encontrei, além do site da Riachuelo, algumas lojas com perfis no Instagram. Entrei em vários sites e comparei preços. Depois, eu entrava no site da Carter’s nos Estados Unidos e via que, mesmo convertendo nesse câmbio horroroso, o valor da peça saía pela metade do preço praticado no Brasil.
Segundo: pesquisei nas lojas de “free shop” de Rivera, cidade Uruguaia vizinha da minha, e notei que muitas peças saíam por um valor acima do praticado no mercado brasileiro, o que era ainda mais abusivo, principalmente por não haver imposto sobre os itens.
E terceiro: pesquisei nos sites do Enjoei e Ficou Pequeno a possibilidade de comprar usado e pagar o frete de cada peça. O que notei é que Carter’s é algo que não baixa de preço, e, mesmo um item usado, é “caro”, ainda mais se tiver que pagar frete em cada item.
Além desses três cenários, pesquisei diferentes prestadoras de serviço (você encontra facilmente no Instagram) quanto aos valores e também pesei as possibilidades de caso minha caixa de redirecionamento fosse selecionada para fiscalização alfandegária e eu tivesse que pagar 50% do valor total em impostos para os cofres públicos. Porque caso isso ocorra, é um problema SEU que não tem nada a ver com o serviço prestado. Ao contratar esse serviço você assume o RISCO de fiscalização e os encargos são SEUS. Claro que as prestadoras de serviço fazem o que podem para minimizar esse risco, afinal, elas não ganham nada em você ter suas compras retidas, mas é sim um risco só seu, pois o compromisso delas acaba uma vez que sua caixa foi enviada pelo correio.

**Eu sou #aloka da Carter’s porque me apaixonei pela qualidade e custo das roupas básicas de bebê da marca, como bodies e macacões.

Analisadas as três situações, aliadas ao fato de que eu teria que fazer um enxoval de bebê de qualquer maneira, resolvi encarar minha conta bancária e ir às compras online. Por que eu disse que precisa ter dinheiro? Porque nada é parcelado. Americanos não são amigos das prestações como nós brasileiros. Em compensação, os preços deles são bem mais baixos, né?! Então é preciso ter um cartão de crédito liberado para compras internacionais e saldo na conta para pagar a fatura no fim do mês, mais o ajuste cambial e IOF que vem especificado também na fatura, caso contrário você terá que parcelar sua fatura do cartão de crédito e os juros praticados são astronômicos, o que faz compra nenhuma valer a pena. Além disso, você precisa pagar o frete para o Brasil junto com a comissão do serviço de redirecionamento. TUDO EM DÓLAR! Mas esse serviço é pago por boleto, então é na hora que vem. Haha.

Feitas as considerações acima, eu me dei um valor para gastar que cobrisse todo esse cenário. Então, fiz minhas compras no site da Carter’s e também no site do Walmart americano, enviando para o endereço da prestadora de serviço. Ela recebeu as compras, fotografou, conferiu, organizou, embalou e pronto! Tudo certo para a entrega.

Da Carter’s eu comprei roupas básicas para o bebê e também roupas básicas e outras mais fofas para a Stella, afinal, não poderia chegar um monte de coisas novas para uma criança e não para a outra, não é? No Walmart comprei itens Child of Mine by Carter’s por serem mais em conta do que no site da Carter’s em si, e alguns itens de outras marcas como Gerber e Little Star Organics para testar, assim como um Desitin “roxo” e um saco de dormir. O saco de dormir é um item muito absurdamente mais barato nos EUA do que no Brasil. É impressionante a diferença… Você pode ver o que comprei clicando aqui. 

[Para saber a diferença entre Carter’s e Child of Mine, clique aqui!]

Então surge a pergunta: Por que eu eu preferi fazer um enxoval quase que exclusivamente da Carter’s? Simples: segurança. E isso vale para qualquer marca, na verdade. O que eu notei, é que cada marca de roupa tem “seu tamanho” e isso pode atrapalhar bastante no momento de fazer seu enxoval. Você compra um body RN de quatro lojas diferentes e cada um vem de um tamanho. Tenho bodies RN da Stella que variam em até sete centímetros um do outro. É bastante diferença! No entanto, para alguns pode ser um aspecto positivo ter uma grande variedade de tamanhos nas roupas. Eu, particularmente, não gosto. No entanto, eu notei que mesmo as roupas da Carter’s de um mesmo tamanho podem variar dependendo do país de origem de fabricação. Por exemplo, uma calça tamanho até três meses fabricada no Camboja é maior que outra calça para a mesma faixa etária fabricada no Vietnã. O macacão tamanho 4 que comprei para a Stella da Child of Mine é menor que o macacão tamanho 4 que comprei no site da Carter’s, pois mesmo sendo ambos da mesma marca, foram fabricados em lugares diferentes.

Mas e valeu a pena? REALMENTE valeu a pena o risco? Eu não vou especificar valores, mas você pode me contactar em particular para mais informações. No entanto posso dar um único body como exemplo de como o valor do frete + comissão acabaram por não interferir tanto no valor dos itens… Comprei um kit de três bodies no qual cada body saiu por R$ 9. Dividindo o valor do frete + comissão igualmente entre todos os itens, esse mesmo body passou ao valor de R$ 15. “Mas Raquel, aqui você encontra body de R$ 15 na ineternet!”. Sim, você encontra. Mas não da Carter’s. O mais barato que encontrei foi por R$ 22 cada body em um conjunto de cinco unidades. Caso eu ainda tivesse que pagar impostos devido a uma fiscalização alfandegária, esse mesmo body iria sair por cerca de R$ 20. Eu achei que valia a pena tentar. Além disso, um macacão de pelúcia bem quente para o inverno saiu por R$ 46 já considerando frete + comissão. Aqui, esse mesmo tipo de item custa em torno de R$ 99. Caso tivesse de pagar 50% do valor em impostos, sairia ainda por menos de R$ 70.

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Quanto a Carter’s é legal ressaltar que sempre tem alguma promoção rolando no site. Se você dá sorte, ainda consegue fazer suas compras num período chamado de FUN CASH, no qual você “recebe de volta” um valor sobre suas compras e tem um período estipulado para usar. Esse valor só pode ser usado para mais compras, claro, pois não é dinheiro de verdade mas sim um crédito na loja e suas parceiras. Eu tive sorte porque isso fez com que eu pudesse comprar um pouco mais do que eu previa, pois recebi esse crédito da minha primeira compra (que seria única…) e acabei podendo comprar mais coisas, incluindo algumas que eu não compraria se tivesse que pagar o preço “cheio”, como uma garrafinha da Skip Hop para a Stella (algo que considero uma grande futilidade, porém uma grande fofura!)

Por tudo isso, eu digo: FAZER UM ENXOVAL IMPORTADO VAI DEPENDER DAS SUAS PREFERÊNCIAS E PRIORIDADES. Eu não compro Carter’s porquê é lindo, fofo ou tá na moda. Eu compro Carter’s porque me apaixonei pela marca no primeiro item que comprei usado para a Stella no site “brechó online” Enjoei. A qualidade me surpreendeu e eu pude entender porque a marca é queridinha entre as mães. Ainda, com o serviço de redirecionamento você tem a possibilidade de comprar coisas que não são comuns no Brasil ou tem mesmo um preço absurdo. Por exemplo, uma mamadeira anti-cólica da MAM custa em torno de R$ 70 no Brasil. No site do Walmart americano com esses mesmo R$ 70 eu poderia comprar um jogo de três mamadeiras e duas chupetas. Sem contar as pomadas que não existem no Brasil como Desitin Extra Strengh ou A+D. Essas você só consegue nas lojas do Mercado Livre ou lojas de importados…

Você deve ter notado que neste post falo praticamente apenas em roupas. Isso ocorre porque realmente não comprei nada além disso. Ok. Na verdade comprei dois conjuntos de chupetas e uma pomada, mas foi só! Isso pode ser explicado por um post anterior no qual eu falo sobre o “essencial do enxoval”, e pelo fato de eu ter já uma criança de três anos dentro de casa. Ou seja, eu sei que algumas coisas não vale a pena comprar antes de conhecer o seu bebê. A pomada é uma delas, pois Stella nunca teve assaduras, e quando parecia que iria ter, eu usava um pouco de Desitin “roxo” que havia ganho de uma amiga e pronto. O perigo ia embora! Então, prefiro esperar para ver se o novo bebê ai ou não ter problemas de assadura, antes de gastar dinheiro com algo que talvez não tenha necessidade. Além disso, itens como toalhas de banho, babadores, mantas, cueiros e babinha eu tenho vários, os quais a Stella nem chegou a usar, pois como expliquei no post do enxoval essencial, ela não foi um bebê “sujão”.

“Mas e os sapatos?”, você deve estar se pergutando… Sapatos compro quase todos pelo site da TRICAE*. Sempre tem promoções que fazem com que os preços valham a pena. Além disso, é super fácil fazer a troca dos produtos quando não dão certo e tem DE TUDO. Já comprei roupas por lá também e nunca me arrependi.

Outros itens que acho que podem encarecer o frete e não considero essenciais são as mamadeiras, chupetas, termômetros de banheira, processador de alimentos e potes para papinha. Gente do céu… Para quê importar um termômetro de banheira que tem por R$ 35 numa farmácia? Prefiro “gastar” esse peso do frete com um body! Haha. E processador de alimentos? Sério? Usei meu Mini Processador Phillips e as papinhas certamente não estavam menos saborosas e nutritivas por isso. Potes para papinha? Qualquer marca de plásticos tem uma linha sem BPA nos dias de hoje, mas para quem gosta de vidros, como eu, gasta mais em um pote de vidro temperado que vai do freezer ao microondas e você pode usar na sua cozinha sem ficar olhando para borboletas e cachorrinhos a cada uso.

De uma coisa eu tenho certeza: sua criança não vai ser menos feliz porque sua papinha está num pote sem desenhos, ou se a temperatura de seu banho for testado com o cotovelo. FATO!

Espero que esse post possa ajudar quem está em dúvida sobre esses serviços de redirecionamento. Não esquece de seguir @raquelkriedt_nnd no Instagram, visitar a sessão de destaque sobre Enxoval de Bebê, e acompanhar a vinda da Victoria por lá!

😉

*Loja Parceira: comprando pelos links afiliados nesse post você está ajudando o blog.

Gravidez: Descobrindo o Sexo do Bebê

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Sim! O mundo é das mulheres e estou fazendo a minha parte trazendo mais uma delas ao mundo! Haha!

Com 13 semanas eu fiz a ecografia morfológica e o médico disse: “É uma menina”. Gente… Eu fiquei em choque. C-H-O-Q-U-E! Eu tinha certeza que seria um menino. Pedro é o nome do filho que eu teria após minha primeira gravidez ser de uma menina (sim, sempre soube que a primeira seria menina…) e esse é o único nome masculino que tenho na cabeça de 2005. Logo, quando o médico disse “menina” eu não acreditei, até porque eu já havia comprado uma roupinha de menino (quem lembra do macacão LITTLE BROTHER que postei no Instagram?). Na verdade, eu não soube lidar com o fato da minha intuição estar enganada. Assim, eu ignorei o médico e segui a vida, mas já pensando em nomes femininos, os quais não foram meu forte na primeira gravidez e também não seriam nessa segunda.

Na consulta de 17 semanas fizemos nova eco e… MENINA. Ok. Aceitei o fato! Não só aceitei como me dei conta de que coisa maravilhosa seria ter outra menina. Primeiro porque eu já sei como é ser mãe de menina; segundo porque minha filha teria uma amiga para a vida toda (vamos fingir que elas não vão brigar, ok?!); e terceiro porque eu já tenho um monte de roupas e sapatos e brinquedos e acessórios e carrinho e UHUUUUL!!!! Super economia!
A economia só não será maior porque a Victoria (fala-se Vitória mesmo, tá?!) nasce no inverno, o que significa que as roupas terão de ser renovadas, uma vez que as da Stella são de estações trocadas. Além disso, como eu tinha certeza que teria um menino depois da Stella, muitas das roupas de bebê até 18 meses eu doei para as outras meninas da família, ou vendi para brechós para comprar roupas novas. Os 3Rs funcionam por aqui! Maaaaas, quando eu estava para vender os macacões de 18 meses de inverno da Carter’s, minha mãe disse: “E se teu próximo filho for uma menina? É melhor tu aguardar mais um pouco antes de vender…”. Sabedoria de mãe, né, gente!? Hehehe.

A escolha do nome foi uma pequena novela. Precisei apelar para metodologias empregadas por outras amigas, porque meu marido e eu não concordávamos em nome algum. Então minha amiga disse: “Cada um de vocês escreve 10 nomes em um papel e vão, um a um, riscando o nome da lista do outro até sobrar três nomes de cada lado.” E foi o que fizemos. Quando chegamos nesse ponto, eu olhei para um dos nomes da lista dele e disse: OK! Mas como eu escolhi o nome da Stella na escrita em latin para “facilitar” a vida dela ao redor do globo, pensei o mesmo para a Victoria. Assim como seguidamente chamam a Stella de “Estela” e eu não corrijo, Victoria também vai ser chamada de Vitória e segue a vida, sem problemas.

Eu pensei em nomes mais óbvios, como Luna, Lúcia ou Clara, afinal, já tem uma estrela, então vamos seguir pelo mesmo tema :). Mas, achei também que Victoria seria um nome tão forte quanto Stella e assim não ia ter adolescente em crise dizendo “Por que o nome dela tem um significado mais legal que o meu?”. Sabe adolescente, né? Bem assim…

Resumindo: Stella terá uma irmã chamada Victoria.

🙂

 

Gravidez: O Primeiro Trimestre (de novo!)

 

Primeiro Trimestre Gravidez | Não Nasci Diva

Eu não sei se alguém sabe, mas eu estou grávida! Quem me acompanha no Instagram sabe e sabe faz tempo! Hehe.

Hoje, estou com 23 semanas, MAS, vim falar de como foi meu PRIMEIRO TRIMESTRE, porque foi um tanto diferente da gravidez anterior…

Descobri a gravidez em 15 de novembro. No mesmo momento eu parei a dieta cetogênica e passei a comer frutas e legumes sem restrição. Gente… Foi como abrir a caixa de pandora, mas deixa pra lá por agora! E confesso que fiquei triste. Não porque não estava esperando, mas porque eu ainda tinha muito a emagrecer para chegar no peso que eu gostaria. Mas quando estamos gerando outro ser humano, nosso querer passa a não ser a coisa mais importante do mundo, não é?

Diga “OLÁ” para o novo bebê:

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Logo no final de novembro fui atropelada pelas dores de cabeça e náusea. Não eram enjôos, mas náusea. E isso durou até fevereiro! Passava as tardes deitada, as vezes assistindo algum seriado ou mesmo só em silêncio, de tanta dor de cabeça. Não tinha vontade para nada, menos ainda de comer, principalmente os alimentos que eu estava acostumada, como ovos, carnes gordurosas, castanhas. Eu fiquei totalmente perdida com a mudança no paladar e comia muitas frutas e salada de frutas, que parecia ser o que não me fazia sentir pior. Não consegui mais dançar, pois cada passo da dança fazia minha cabeça latejar. Mas quando caía a noite, tudo mudava! Minha animação voltava e com ela uma fome avassaladora e tudo que eu queria era uma pizza ou um hambúrguer. E eu comia! CO-MI-A!

No dia 24 de dezembro eu passei muito mal. Passei a manhã fazendo a ceia e ali pelas 14h eu comecei a colocar até água para fora! Nunca havia vomitado água, então fomos para a emergência onde tomei soro até as 22h daquela noite, quando senti fome. Super animado o meu Natal! Mal consegui provar minha própria comida! Hahah. A saber, parece que o mal estar foi causado pelo frango com molho vermelho que comi no almoço, pois foi feito com a pele e ficou bem gorduroso, como toda minha comida na dieta cetogênica!!! Mas o que eu não sabia é que no primeiro trimestre a gestante tem baixa tolerância aos alimentos gordurosos… O que fez sentido com o fato de eu querer comer muito mais carboidratos do que gordura desde o início da gravidez.

No início de janeiro eu procurei uma nutricionista e eu já havia engordado quase três quilos, o que não é novidade para quem sai de uma dieta cetogênica. Mas como ainda estava com náuseas e dor de cabeça, parecia que tudo seria muito tranquilo. A nutri até permitiu pão integral e tal, afinal, estava quase no final do primeiro trimestre. Mas os sintomas do dito cujo se estendeu até quase o fim de fevereiro! Gente… Perdi o controle total! Parece que uma vez que o trigo entra na sua vida, ele nunca mais sai! Ignorei a nutri e passei a comer biscoito de água e sal e fazer a festa nas padarias, porque era o que meu corpo parecia pedir. Teve um dia que passei tão mal que comi mingau de amido de milho e biscoito de água e sal o dia todo. Fui para as férias com um quilo além do que já havia ganhado…

Meu cérebro (ou minha falta de vergonha) criou uma explicação científica para a vontade de comer carboidratos: no tempo das cavernas deveria ser importante engordar durante a gravidez para ter certeza que você teria recursos suficiente para alimentar seu bebê, uma vez que ele poderia nascer no inverno ou em um tempo de escassez de recursos. Faz sentido? Eu acho que faz! Então até hoje, quando engravidamos temos vontade de comer coisas que engordam, o que nos dias de hoje é praticamente tudo! Hahahah.

Eu confesso que, por ser a segunda gravidez, não li nada sobre o assunto até surgirem sintomas que eu não havia tido na primeira. Na gravidez da Stella eu tive muita dor de cabeça, mas apenas no primeiro mês. Já dessa vez, eu não conseguia fazer nada e ter uma criança de três anos ao redor não ajudou nenhum pouco! Além de sentir mal-estar físico, eu me senti muito culpada por não poder brincar e estar disponível para ela como havia sido até então, e vi o quanto isso é um prelúdio para o que há de acontecer com a chegada de uma nova criança. Eu sei que é assim, sempre foi assim e provavelmente sempre será. Mas não significa que nosso coração de mãe não sofra por ver que já estamos tendo de negar atenção ao, até então, único filho que temos/tínhamos. Mas faz parte do aprendizado e preparo de toda a família.

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🙂

Decoração Afetiva: Como (re)decorar o quarto da criança sem ir à falência?

Se você recém se descobriu grávida, ou se você já tem uma criança, terá de encarar o inevitável: pensar (ou repensar) a decoração do quarto do bebê (ou criança)! Embora a preparação do quarto do bebê ou criança seja algo que nos dê um imenso prazer, também é algo que nos causa ansiedade por dois motivos:

  1. Existem MUITAS opções de decoração e estilos na rede e temos que escolher um deles;
  2. Quase tudo que vemos naqueles lindos perfis de decoração infantil do Instagram (como os linkados nesse post…) é bastante caro. Por que? Porque, além de serem produção brasileira ou artesanal, mães são seres que costumam gastar com a prole um valor que jamais gastariam para si!
    Quem nunca saiu para comprar algo para si e voltou sem nada, mas cheia de sacola para a criança? Haha!

Com base nesses dois pontos, eu lhe digo: É POSSÍVEL DECORAR SEM IR À FALÊNCIA! Como? Com o que eu chamo de “REAL” DECORAÇÃO AFETIVA. Decoração afetiva é aquela que integra objetos pessoais e reflete a sua história. Minha idéia de REAL decoração afetiva é se envolver pessoalmente, criar ou transformar objetos, conceitos e etc., você mesmo, por amor…

No início, quando me descobri grávida, minha preocupação eram os móveis. Achei os preços das lojas físicas um tanto impraticáveis. Então meu marido e eu decidimos comprar online e não só economizar no valor do produto em si, mas montar os móveis nós mesmos (foi uma maneira de envolver o marido no “projeto” do quarto…). Compramos tudo no site da Tricae: roupeiro, berço e cômoda. Na minha época não tinha, mas agora eles tem até cama Montessori agora! E o preço que vi é ótimo!

Uma vez tendo os móveis, pintamos o quarto todo de branco. Eu pretendia pintar umas coisas legais, como uma casinha estilizada na parede e outras coisas do tipo “decoração minimalista”, mas a verdade é que eu não tenho destreza pra isso. Então resolvi decorar com adesivos, desses que é só “montar” o desenho. Coloquei também três quadrinhos e pronto. Além do fato do bebê não enxergar bem por vários meses, fazer algo simples foi uma boa idéia, pois quando Stella tinha três meses tivemos de mudar de apartamento. Acabei mantendo a mesma coisa no apartamento novo até ela completar dois anos, há alguns meses.

A medida que ela foi crescendo, senti necessidade de tornar o quarto dela mais atrativo, já que ela já podia interagir com “o mundo”. Então, em abril, depois de muito pesquisar e pensar e etc, acabei comprando algumas coisas que queria e colocando em prática algumas idéias com itens e brinquedos que já tinha em casa. Eu sempre imagino uma coisa e acabo criando outra! Mas sempre gosto do resultado! Haha. A verdade é que sou muito apegada às minhas criações… 😀

Vou explicando o que fiz/comprei nas imagens abaixo.

Em detalhes:

Sim, minha filha dorme numa cama de casal. Razão? Minha comodidade! Se quiser saber mais sobre todas as formas de dormir que já passaram pela Stella, deixe um comentário! Haha.

Como “cabeceira da cama, então, temos adesivos de triângulos na cor coral, formando montanhas (imaginação, people, imaginação…), da loja Mooui. Comprei em promoção por R$ 29,90. Também da Mooui são as três almofadas quadradas coloridas. Na promoção de leve 3 e pague 2, saíram todas por cerca de R$ 70.

Os bichinhos redondos, pinguim e sapo, custaram R$ 27 cada, e a almofada de bolinhas que está no pé da cama junto com o macaco, custou R$ 20. Todos comprados no supermercado Ta-ta, do Uruguai. A boneca de pano foi presente de dia das crianças de 2017. Mandei fazer uma Tilda Toy com a Azul Retrô Atesanato com base na roupa do primeiro aniversário. Achei uma boa lembrança e o valor foi R$ 105 com frete.

Na parede, a letra S e a estrela com LED foram presentes de uma amiga minha no primeiro aniversário. Eram brancas e eu pintei com tinta acrílica, dessas bem comuns. Os adesivos junto da estrela são sobras do adesivo de parede anterior. Os olhinhos sonolentos (cílios) são da Hurra! Design Afetivo, e custaram R$ 35, se não me engano.

Na parede da janela eu apenas aproveitei um quadrinho que havia comprado há anos, para mim mesma. Achei que as cores e a própria mensagem combinavam com tudo. A bateria (ou estação musical) foi um presente dado pela minha tia no aniversário desse ano, de dois anos.

Na parede lateral, onde estão os bichinhos e a cômoda, eu já tinha quase todas as pelúcias. Um terço é da minha infância e adolescência, os demais foram presentes e aquisições ao longo desses quase três anos de “existência” da Stella. Já os três quadros são da primeira decoração, apenas mudei o desenho de cada um.

Na cômoda estão a luminária de picolé que comprei ainda grávida; o avião de madeira dado também pela minha tia; o leão de madeira que foi presente da minha mãe há bastante tempo; a letra S em MDF que forrei com tecido para o chá de bebê; o livro de histórias que meu marido comprou há tempos (não lembro onde…) e o arco-íris Waldorf em madeira da Hurra! Design Afetivo, que custou R$ 85, se não me engano.

Ao lado da cômoda está o cabide em madeira, também da Hurra Design Afetivo, que custou cerca de R$ 59 e um espelho que foi feito a partir de um antigo, no qual apenas troquei a moldura por R$ 25.

Todo o resto que não foi mencionado é porque já haviam sido adquiridos ao longo do tempo, ou ganho de presente.

OU SEJA: para redecorar o quarto da Stella, gastei menos de R$ 500, mais precisamente, R$ 489. Ficou perfeito? Não. Ficou a decoração mais linda que já vi? Não! Ficou parecido com os lindos projetos que vemos nos feeds do Instagram? Definitivamente não! Mas foi pensado por mim, em parte feito por mim (afinal, um profissional não deixaria os adesivos tão tortos!!!) e utilizando muito do que já tinha para poder gastar apenas com aquilo que realmente queria ter… E deu super certo! A reação dela vendo o S e a estrela foi muito fofa (tem foto + vídeo no Instagram @raquelkriedt_nnd), e ela adora arco-íris então sempre menciona. Além disso, a almofada com desenhos também ganha bastante atenção, além dos triângulos, os quais ela fica “contando”.

Claro, se você vai decorar do zero, esse valor vai provavelmente triplicar. Mas deixe para dar os acabamentos, como pelúcias e etc., mais tarde, quando seu bebê realmente gostar da coisa. Tirando as pelúcias que eu já tinha e uma ou outra que eu havia comprado já na gravidez, a maioria foi comprada ou ganha depois do um ano da Stella. Até lá ela nunca deu bola para os bichinhos…

Além disso, toda criança é mesmo única. Eu achei que ela iria amar aquele leão de madeira pois estava numa fase em que adorava leões, mas nunca deu muita bola. A Tilda Toy ela também nunca deu bola, embora eu explique que é a versão mini dela mesma… Coisas que eu curti e achei que ela iria gostar, nunca se “concretizaram”. Então é bom ter em mente que, principalmente no início, a decoração é mais para você do que seu filho. Se você não está torrando dinheiro, é importante priorizar.

Se você conhece alguém que se beneficiaria dessas dicas, não deixe de compartilhar esse post. E “pina” ele, amiga! “Pina” sem dó! Pinterest é a minha maior fonte de qualquer coisa hoje em dia! Haha!

Se você também gosta de criar e decorar você mesma (o), me marca na sua foto do Instagram e vamos mostrar para o mundo com a hashtah #realdecoraçãoafetiva?! Haha.
Eu super crio minhas revoluções solitárias. Nem ligo!

😉

Livro Resumido: Crianças Francesas Não Fazem Manha

Livro resumido Crianças Francesas Não Fazem Manha

Há alguns meses, por necessidade, eu li o livro Crianças Francesas não Fazem Manha. Juntamente com a sua seqüência, Crianças Francesas Dia a Dia,  achei muito interessante. Não só isso, mas gostaria MUITO de ter lido antes, ainda na gravidez.

É engraçado porque ouvi falar maravilhas sobre ele, mas, na verdade, os ensinamentos parecem ser muito óbveos, instintivos… Ainda assim, é revelador. Hehe.
Por isso, resolvi separar os pontos principais, de maneira suscinta,  para você que não tem tempo de ler o livro todo, porque… Como eu, tem um bebê ou criança para cuidar. Hehe.

A idéia principal do livro é BEBÊS SÃO CAPAZES DE ENTENDER DESDE CEDO O MUNDO AO SEU REDOR. Essa idéia é baseada, principalmente, na experiência de Françoise Dolto (1908-1988), pediatra e “psiquiatra” francesa que trabalhou com crianças.

Sem rodeios, vamos aos pontos observados no livro, lembrando que se baseiam na realidade parisiense e em estudos comportamentais…

  1. Fazer uma pausa de alguns minutos antes de atender o bebê recém-nascido (até 4 meses).
    “Deixar o bebê chorar por dois minutos é melhor do que deixá-lo chorar por vários minutos mais tarde, caso precise usar alguma técnica para ensiná-lo a dormir.”


    Verdade. Assim é mais fácil, inclusive, de descobrir o porquê a criança está chorando. Eu, por exemplo, tenho vergonha de admitir que nunca reconheci os diferentes choros da Stella. Sempre pulei em cima dela quando ela abria a boca e, gente, essa guria sempre teve uma goela… Mesmo tentando a técnica mais branda de “ensinar a dormir” foi um evento traumático para mim.

  2. Independência gera independência e vice-versa.
    Bebê que brinca sozinho, dorme sozinho.
  3. Bebês necessitam comer tanto quanto adultos. Logo, os horários mais adequados de alimentar o bebê são os mesmos horários nos quais os pais se alimentam (8h, 12h, 16h e 20h).
  4. Fazer o bebê esperar o ensina paciência e gera adultos mais calmos e fortes.
    “Paciência e autocontrole permitem maior imersão nas atividades e, com isso, uma melhor experiência.” 
  5. A chave da paciência é a auto distração.
    A auto distração é algo que a criança aprende sozinha quando precisa esperar. Assim, é dever doa pais permitir que ela possa aprender sozinha, dando-lhe “tempo”.


    Gente, eu tenho uma criança MUITO impaciente que sempre dependeu muito de mim para se distrair. Desde que passei a fazer ela esperar, ou “se frustrar” um pouco, ela passou a se distrair sozinha por um pouco mais de tempo, mas não ficou mais paciente :P.

  6. Não interromper uma criança que está bem sozinha é crucial para que ela entenda que é possível ser feliz sozinha (ficar bem sozinha).
  7. Aprenda a observar quando o bebê precisa e QUER a presença da mãe.
    Não adianta se meter quando não precisa, mas não estar lá quando a criança quer.
  8. Ter limites estabelecidos torna, a longo prazo, as crianças mais “felizes”.
    Onde não há limites, ou em lares que os pais cedem, sempre há choro, frustração e escândalos.
    Aqui em casa, se não ceder tem choro e escândalos também! >.<
  9. Lidar com frustrações é uma habilidade essencial. Não ensinar, é negligência.
    DICA: Ao dizer noã, explicando a razã,o e passar por uma birra, calmamente abrace a criança (se ela aceitar) e conte uma história da sua vida que se relacione com a situação. Crianças adoram saber da vida dos pais.
  10. Introduzir pequenas frustrações entre 3-6 meses de idade ajuda na fase de birras que tem início ao redor dos 2 anos.
    “Ouvir NÃO resgata a criança da tirania de seus próprios desejos.”
  11. O fato de seu filho sentir raiva de você por estar impondo limites não significa que você está criando ele mal.
    Se você não limita seu filho, deixa essa tarefa para ele, o que pode gerar ansiedade na criança, principalmente se ela não sabe como fazer.
  12. O bebê deve se adequar à família e não a família a ele.
    Normalmente a partir dos três meses, ele já é capaz de entrar no ritmo da família.


    Eu entrei no ritmo da Stella, com certeza. Mas acredito que isso aconteceu mais porquê eu “podia”, pois não tinha que manter uma rotina diária fora de casa.

  13. As crianças devem explorar, despertar e descobrir naturalmente suas habilidades sem que os pais as forcem.
    Tudo tem seu tempo certo. Atividades para crianças não devem ter uma “função”específica, ou seja, não deve haver certo ou errado. Cada criança tem seu tempo , então não há necessidade de ensinar seu filho a ler com três anos se ele não mostra interesse algum nisso.
  14. Seja rigoroso no que precisa e flexível no que pode.
    Mantenha rigor com horários de comer, dormir e ver TV, mas ter flexibilidade com atividades, por exemplo.
  15. As crianças devem ser incluídas.
    Elas sentem o que se passa ao redor, logo, se não falamos a verdade elas se sentem confusas.
  16. Para as crianças, tudo tem uma razão.
    A birra acontece por uma razão. A criança não sabe explicar qual, mas ela não surge do nada.
  17. Ao dizer NÃO ou fazer a criança esperar, explique.
    Palavras como direitos e deveres podem ser introduzidas desde cedo. Assim, é possível dar à criança a noção que ela não tem o direito de bater na mamãe, por exemplo.
  18. Ser mãe e ser mulher são tarefas igualmente importantes.


    Essas duas tarefas são, talvez, as mais difíceis de conciliar nos primeiros anos da maternidade.

  19. Seu filho é importante, mas seu relacionamento também é.
    Sacrificar a relação é um alto preço a pagar para ter um filho. Em tese, o filho vem para aumentar a felicidade do casal, não para acabar com ela.
  20. Estabelecer um horário fixo e plausível para o bebê dormir é essencial para que o casal tenha tempo para si e para serem um casal.
  21. Existe uma razão para o ditado “Mãe é mãe e pai é pai.”
    Homens e mulheres executam uma mesma tarefa de maneiras diferentes. Respeitar essas diferenças é saudável para o casal e benéfico para o bebê.


    Fato. Homens e mulheres vêem o mundo de forma diferente. Exigir que o pai faça uma dada atividade exatamente como a mãe é um problema clássico de pais de primeira viagem. Ambos se frustram.

  22. Abrir mão do controle é uma maneira de ter mais tempo para si mesma e seu relacionamento.
  23. Não existe “paladar de criança”.
    Crianças devem ser expostas à todos os gostos. Caso ela rejeite a comida, tente novamente em outra ocasião, de outra forma, etc. Muitas vezes o “gosto”é apenas uma questão de se acostumar com o alimento.

Não concordo com todas as idéias do livro, mas admito que me abriu a mente para algumas idéias. Espero que possa ajudar você também!

🙂